terça-feira, 31 de março de 2009

"A BOLA" mabeca



Para quem ainda não sabe, hoje temos mabecagem no Jornal "A Bola"...

Comprem e vejam!!!

Um bem haja,

TET

segunda-feira, 30 de março de 2009

Eixo a meio gás...

Caros,

A TET vem-se retratar da pouca regularidade de posts nos últimos tempos mas alguns dos seus membros têm andado muito ocupados ultimamente...

Uns a organizar Eventenkos...



Outros com o lançamento da PlayBoy Portugal...



Pois é...um dos fundadores do Eixo e membro activo da TET é o novo Director de Arte da Playboy...



Peral...temos pena de ti...há realmente empregos chatos e monótonos...

Um bem haja,

TET de volta ao ritmo normal...

quarta-feira, 18 de março de 2009

Quem é que anda aí?



Madrid me mata 2006 "Calm Down Billy"

Uma digressão mabeca que com certeza deixou saudades a todos os que participaram!!!

TET

terça-feira, 10 de março de 2009

Fotos CRT vs Beja



























E com estas fotos revelou-se (mais) um grande fotógrafo do mundo mabeco de seu nome António Muralha.

Podem ver mais fotos do Muralha aqui.

As restantes fotografias do jogo estão no site.

Um bem haja,

TET

terça-feira, 3 de março de 2009

Meet the Players - Very Special Edition - Nuno Mourão


Ninguém está a salvo da TET e a vingança é um prato que se serve bem frio!!!

A TET brinda os seus leitores com um "Meet the Players" sobre o actual Mister da equipa sénior: Nuno Mourão!!!

Contudo, para assumir tamanha responsabilidade, reconhecendo humildemente as nossas limitações, tivémos de recorrer a um outsorcing de créditos firmados e conhecedor da mundo mabeco.

Decidimos então convidar o Zé Diogo Quintela, conhecido no meio mabeco como "Choca", para escrever umas palavrinhas sobre o Mourão...

Aqui vai...


No Verão de 96 o Técnico estava em polvorosa. Da Agronomia, para nos ajudarem a ser campeões, vinham dois reforços de qualidade inquestionável, como ficou provado logo nos primeiros treinos.

Sim, deu para ver que o Lois e o Nuno Diniz sabiam o que faziam. Com eles veio também um terceiro elemento, Nuno Mourão, que não sabíamos bem o que estava lá a fazer, mas de início ninguém ligou muito. Era hábito estarem namoradas de alguns de nós a assistirem aos treinos, de modo que não estranhámos.

Mais tarde soubemos que era médio de abertura e veio, na altura, devido a uma confusão do Pedro Ribeiro: o Paixão, treinador da altura, disse que “com o Lois a jogar até o Nuno Mourão é bom abertura”. O Pedro só ouviu a última parte. O resto é história...

Mas foi bem recebido, até porque era um ex-jogador da casa. Sim, Nuno Mourão foi juvenil do Técnico, tendo saído para a Agronomia porque jogava pouco. Aparentemente, estava tapado pelo Paulo Miguel.

Depressa conquistou toda a gente. Até o sempre difícil Sr. Rogério (nunca mais foi o mesmo desde que o Rohan abandonou a casa ao lado...).

O Sr. Rogério adorava o Mourão. Dizia que tinha um cuidado especial em não estragar a relva. E, de facto, quer nos treinos, quer nos jogos, eram raras as vezes em que o Mourão ia ao chão ou atirava para lá algum adversário, não fosse a relva estragar-se. Para se ter uma noção do desportivismo do Mourão, não era só no Técnico que tinha esse cuidado: nos jogos fora era igualmente atencioso.

Contava-se uma anedota, na altura (julgo que foi o próprio Sr. Rogério a inventá-la): o que é que o Lois, o Diniz e o Mourão têm em comum? O Lois e veterinário, trata de vacas; o Diniz é cozinheiro, cozinha vacas; o Mourão adora a relva, como as vacas. Não tem muita graça, mas explica bem a relação de respeito que o Mourão tinha com o campo. A mesma coisa com o equipamento: raramente o sujava.

A sua mais valia estendeu-se às inovações introduzidas nos treinos. Lembro-me de uma altura em que além do jogo com contacto (muito duro, com lesões) e do “toca” (muito levezinho), havia uma terceira modalidade, que era o jogo com “placagens à mourão”. Significava que, para nós, era um jogo a 35%. Menos para o Mourão, que era a 110% (o Mourão joga sempre a 110%).



(Mourão a preparar-se para fazer mais um búfalo)

Sempre foi um tipo muito popular no balneário, talvez devido às horas que passava lá dentro. Era o primeiro a chegar e o último a sair, já depois de todos terem acabado. Às vezes, se já tivesse saído e entretanto chegasse alguém que se tinha demorado no ginásio, o Mourão voltava, para lhe fazer companhia no duche, não fosse o colega sentir-se mal e ter de receber assistência. O Mourão preocupava-se muito com as quebras de tensão.

Às vezes, a preocupação era tanta que um tipo que estivesse a fazer uma soneca podia, a qualquer momento, levar com uma respiração boca a boca do Mourão. Que, apesar de valorosa, era tecnicamente mal feita: na respiração boca a boca não se usa a língua.



(Nuno Mourão a chorar no seu último jogo, na última vez que se pode equipar e tomar duche junto dos seus colegas de equipa)

Fazia questão de ser ele a apagar a luz do balneário. Se bem que, às vezes, na ânsia de o fazer, apagava-a com gente ainda no banho ou a vestir-se, o que proporcionava momentos de grande galhofa. É que o Mourão, que ainda há 2 segundos segurava no interruptor, no escuro já não se conseguia orientar e acabava pelo balneário (e casas de banho, às vezes) à procura do dito nos sítios mais improváveis.

Parece que também chegou a fazer isso em treinos dos juvenis, mas os miúdos com quem tentei falar dizem que o acordo extra-judicial não lhes permite comentar o assunto, que está em segredo de justiça.

E foi sempre obcecado pela higiene, chegando a tomar três duches depois do treino. Acabava por fazer companhia a toda a gente. (Mais uma vez, parece que tambem chegou a fazer isso em treinos dos juvenis.)

No balneário comentava-se “como é que um tipo tão jeitoso a agarrar bolas deixa cair tantos sabonetes?” Até lhe chamavam “o Gregu do chuveiro”.



Atenção! Não era só a sua higiene que o preocupava. Como líder que sempre foi, também ligava à limpeza dos companheiros. “Álvaro, essas costas não estão bem limpas! Vê lá se é preciso ir eu aí, esfregá-las” ou “tens os tomates todos surrados, Frazão! Queres que eu te passe um cremezinho?”, ouvi eu algumas vezes.



Era, de facto, muito solícito. Inquietava-o, a hipótese de haver sujidade no balneário ou nos outros jogadores, daí tê-lo apanhado algumas vezes a cheirar a roupa interior de um ou outro colega de equipa, para ver se estava muito suja. Quando achava que cheirava mesmo mal, a “suor de homem grande”, como dizia, oferecia-se para levar a peça de roupa para sua própria casa, para a lavar. Devia esfregá-las vigorosamente: quando voltavam, costumavam vir muito gastas.

A dedicação que o Mourão demonstrou em relação ao clube foi sempre correspondida. Um episódio pouco conhecido: por volta dessa altura jogou no Técnico um centro dinamarquês chamado Bo que tinha alguma dificuldade em agarrar as bolas, porque os passes do Mourão já não eram o que haviam sido. Mas para ele não se sentir melindrado, com a ajuda da equipa técnica inventou-se um problema de olhos ao nórdico. De facto, tinha um problema de olhos, que era não possuir um terceiro, na nuca, para ver os passes mal direccionados do Mourão... Enfim, a antiguidade é um posto.

Não foi só no clube que se mostrou um grande companheiro. Na selecção também. A maior prova de companheirismo deu-a quando deixou que um emigrante gordo chamado Thierry o relegasse para o banco. Mostrando não ser rancoroso, uma vez até não se importou de começar a titular enquanto o Thierry ainda se equipava, porque o seu avião se tinha atrasado. E o Thierry, depois desta humilhação, nem “merci” disse...



(Thierry Teixeira explica como foi fácil pôr o Mourão no banco da Selecção)

E é altura para apresentar um pedido de desculpas a quem me pediu este texto. Disseram-me para fazer um “meet the players” sobre o Nuno Mourão, em que o “arrasasse”.



Lamento ter desiludido quem me encomendou tal empreitada, mas é impossível dizer mal do Mourão. O que é que há para gozar no Mourão?

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Um bem haja,

TET


P.S.: Est post resulta de um enoooorme trabalho conspirativo do próprio ZDQ, do Grêgú, do Enko, do Peral, do Cavaco, do Rohan e da Pimenta mas a TET vai continuar a manter a confidencialidade das suas fontes, e não vai revelar quem contribuiu para esta acendalha...;